Israel, April 28th, 2014
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________ "It is not in the heavens, that you should say, "Who among us can go up to the heavens and get it for us and impart it to us, that we may observe it?" (...) No, the thing is very close to you, in your mouth and in your heart, to observe it". Deuteronomy
30 de abril de 2014
29 de abril de 2014
Chosen People
“For what reason,” asked the great tanna
Rabbi Meir, “was the Torah given to the Jewish people?” The well-known
midrash suggests it is because the Jews were especially obedient, but
Meir gives exactly the opposite explanation: “It is because they are
impudent.” The Jews, on this account, have a hard time obeying laws and
showing respect to God; therefore, they needed what the Torah itself
calls “a fiery law,” one that was strict and punitive enough to bring
them into line. “There are three impudent ones,” Rabbi Shimon ben Lakish
would elaborate: “The Jewish people among the nations; the dog among
the animals; and the rooster among birds.”
Perhaps this surprisingly critical view of Jewish character was informed by the rabbis’ own experiences trying to get the am ha’aretz,
the average man, to follow their rulings. But there is also a certain
wistfulness to the rabbis’ view of what the Jews would be like if they
were not constrained by the Torah. If only the Torah is what
keeps the Jews “fiery” nature in check, imagine what toughness and
violence they would be capable of without the law! “Were it not for the
fact that the Torah was given to the Jewish people, no nation or tongue
could withstand them,” the Talmud says. It is a paradoxically consoling
thought—one can understand its appeal to a perpetually powerless
people—and it betrays an interesting ambivalence about the whole notion
of being chosen. If this is what we’re like with God’s law, it seems to
say, imagine what we could do without it.
28 de abril de 2014
27 de abril de 2014
26 de abril de 2014
25 de abril de 2014
25 de Abril
Abril e a liberdade religiosa
Esther Mucznik
O que trouxe Abril de novo, do ponto de vista da liberdade religiosa? A mudança está contida numa única palavra: reconhecimento.
Trouxe o 25 de Abril a liberdade religiosa? Se limitarmos a liberdade
religiosa à liberdade de culto, a resposta é não. Como forma de
possibilidade individual de professar a religião da sua escolha, a
liberdade de culto existia antes do 25 de Abril e até, embora com sérias
reservas, antes mesmo da revolução republicana. No século XIX, com o
liberalismo e a extinção da Inquisição, os fiéis não-católicos passam a
ter a possibilidade de praticar a sua religião.
As limitações são, no entanto, importantes: a
prática do culto não-católico é apenas reconhecido aos estrangeiros e o
seu exercício obrigatoriamente privado, sem expressão pública, incluindo
a visibilidade dos seus templos. Trata-se assim de “tolerância”, não de
liberdade: a religião católica é a religião do reino e os súbditos
nacionais não têm outra opção. No entanto, e encarando a liberdade, e em
particular a religiosa, como um processo sempre em movimento, o avanço é
significativo: no caso concreto do judaísmo, embora considerados como
uma “colónia” estrangeira sem reconhecimento legal, os judeus frequentam
os seus espaços de culto privados, enterram os seus mortos segundo o
ritual judaico, praticam livremente a beneficência judaica em
organizações cujos estatutos são aceites.
A República vai mais
longe. A Lei da Separação da Igreja do Estado, de 20 de Abril de 1911,
confere a personalidade jurídica às confissões não-católicas e permite a
visibilidade pública dos seus templos. Trata-se, sem dúvida, de um
avanço significativo para as confissões não-católicas. No entanto, não
podemos ainda falar de liberdade religiosa: em primeiro lugar, porque,
decalcada do modelo da lei francesa de 1905, é visceralmente uma lei
anticlerical e, em segundo, lugar porque as confissões não-católicas são
reconhecidas apenas sob a forma de associações privadas cultuais, não
como confissões religiosas, o que, na verdade, camufla a sua verdadeira
natureza sociológica. Assim, os estatutos da Comunidade Israelita de
Lisboa são reconhecidos a 23 de Julho de 1912, por alvará do governo
civil, como “Associação de culto israelita, beneficência e instrução,
denominada Comunidade Israelita de Lisboa”.
O Estado Novo consagra
a liberdade de culto na Constituição de 1933, mas as comunidades
não-católicas permanecem corpos estranhos à sociedade. Não fazem parte
da nação portuguesa. Sem ser religião oficial do Estado, a Igreja
Católica é, de facto, a única religião reconhecida e legitimada.
Individualmente, os não-católicos têm os mesmos direitos como cidadãos
nacionais, mas a expressão pública e colectiva da sua prática religiosa
não existe, o low profile é a regra, e nada está previsto na
legislação que tenha em conta as suas particularidades religiosas: o
reconhecimento destas depende da boa vontade dos interlocutores do
momento. Exemplificando de novo com a comunidade judaica, a
possibilidade de não trabalhar ou fazer exames ao sábado ou durante as
festividades religiosas dependia de uma negociação entre as partes, sem
nunca ser reconhecida na lei. Da mesma forma, o ensino da religião nas
escolas públicas ou a isenção de impostos eram benefícios exclusivos da
Igreja Católica e o regime jurídico determinado pelo código civil
continuava a não reconhecer a natureza religiosa das confissões
não-católicas. Apesar disto, é preciso dizer com clareza: durante a
ditadura salazarista a liberdade de culto privado nunca esteve em causa.
Então o que trouxe Abril de novo, do ponto de vista da liberdade religiosa? A mudança está contida numa única palavra: reconhecimento.
E sem reconhecimento não se pode falar em liberdade, porque esta não se
restringe a tolerar a existência privada de um culto “outro”. O
reconhecimento implica aceitar como igual o que é diferente: igual em
direitos, igual em deveres, igual em oportunidades; implica viver a
diferença como natural, a diversidade como fazendo parte intrínseca das
sociedades, e a tensão daí decorrente como um elemento criativo. A
homogeneidade, o nivelamento, a negação da diversidade são sempre
factores de empobrecimento, nomeadamente quando forçados. São contra a
própria corrente da vida.
A mudança aberta com a revolução de
Abril não se fez de repente, mas muito progressivamente, e está longe de
estar terminada. O principal factor de mudança foi, como não podia
deixar de ser, a instauração da democracia e da liberdade política. O
fim da guerra colonial e a implantação de novas minorias étnicas e
religiosas em território português, a abertura do país ao mundo e
sobretudo a liberdade de pensamento, de expressão e de circulação de
ideias, fazem surgir uma nova atitude face à diversidade religiosa e
cultural. Portugal, hoje, é uma sociedade onde coexistem diversas
minorias religiosas com uma prática aberta, expressão colectiva e
visibilidade pública e estes elementos são determinantes na integração
social dos seus fiéis. No fundo, quanto maior for a aceitação da
diferença, mais fácil é o processo de integração".
24 de abril de 2014
Liberdade
25 de Abril
Esta é a madrugada que
eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo
Sophia de Mello Breyner Andresen, O Nome das Coisas, 1974
23 de abril de 2014
21 de abril de 2014
The Beastie Boys
"No Sleep Till Brooklyn"
"No sleep 'til - Brooklyn
Foot on the pedal never ever false metal
Engine running hotter than a boiling kettle
My job's ain't a job it's a damn good time
City to city I'm running my rhymes
On location touring around the nation
Beastie Boys always on vacation
Itchy trigger finger but a stable turntable
I do what I do best because I'm willing and able
Ain't no faking your money I'm taking
Going coast to coast watching all the girlies shaking
While you're at the job working nine to five
The Beastie Boys at the Garden cold kickin' it live
No sleep 'til -
Another plane another train
Another bottle in the brain
Another girl another fight
Another drive all night
Our manager's crazy he always smokes dust
He's got his own room at the back of the bus
Tour around the world you rock around the clock
Plane to hotel girls on the jock
We're thrashing hotels like it's going out of style
Getting paid along the way cause it's worth your while
Four on the floor Adrock's out the door
M.C.A.'s in the back because he's skeezin' with a whore
We got a safe in the trunk with money in a stack
With dice in the front and Brooklyn's in the back
No sleep 'til -
[repeat chorus]
Ain't seen the light since we started this band
M.C.A. get on the mic my man
Born and bred Brooklyn U.S.A.
They all me Adam Yauch but I'm M.C.A.
Like a lemon to a lime a lime to a lemon
I sip the def ale with all the fly women
Got limos, arena, TV shows
Autograph pictures and classy hos
Step off homes get out of my way
Taxing little girlies form here to L.A.
Waking up before I get to sleep
Cause I'll be rocking this party eight days a week
[repeat chorus]
20 de abril de 2014
Cristianismo
In Zamora, Spain, penitents from the 'Cristo de la Buena Muerte' or the Christ of the Good Death brotherhood take part in a procession during the Easter Holy Week
19 de abril de 2014
17 de abril de 2014
16 de abril de 2014
15 de abril de 2014
14 de abril de 2014
11 de abril de 2014
10 de abril de 2014
9 de abril de 2014
8 de abril de 2014
7 de abril de 2014
"Oh freedom"
Shirley Verrett sings "Oh freedom"
"Oh freedom, oh freedom, oh freedom all over me
After a while and before I'd be a slave I'll be buried in my grave
And go home to my Lord and be free
No more mourning, no more groaning, no more mourning over me
And I'm free and before I'd be a slave I'll be buried in my grave
And go home to my Lord and be free
No more crying, no more dying, no more crying over me
And I'm free and before I'd be a slave I'll be buried deep in my grave
And go home to my Lord and be free
Oh sweet sweet freedom, oh sweet freedom, I want sweet freedom over me
And before I'd be a slave I'll be buried buried buried deep in my grave
And I will go home to my Lord and I shall be free"
After a while and before I'd be a slave I'll be buried in my grave
And go home to my Lord and be free
No more mourning, no more groaning, no more mourning over me
And I'm free and before I'd be a slave I'll be buried in my grave
And go home to my Lord and be free
No more crying, no more dying, no more crying over me
And I'm free and before I'd be a slave I'll be buried deep in my grave
And go home to my Lord and be free
Oh sweet sweet freedom, oh sweet freedom, I want sweet freedom over me
And before I'd be a slave I'll be buried buried buried deep in my grave
And I will go home to my Lord and I shall be free"
Evolução
"There is grandeur in this view of life, with its several
powers, having been originally breathed into a few forms or into one;
and that, whilst this planet has gone cycling on according to the fixed
law of gravity, from so simple a beginning endless forms most beautiful
and most wonderful have been, and are being, evolved."
Charles Darwin, "On The Origin of Species" (1859)
6 de abril de 2014
5 de abril de 2014
4 de abril de 2014
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